Eis minha liberdade:
aquela que vive nos meus versos mesquinhos,
aquela que se desenha em tinta na minha pele,
aquela que pulsa das cordas de meu violão,
aquela proclamada pela minha boca com hálito de álcool.
Ei-la por completo.
O que foi? Algo lhe parece estranho? Parece-lhe parca vis a vis? Desiludiu-se? A esperava estonteante ao ler meus versos?
Não, leitor. Ei-la do jeito que é.
Mas que tolo fui eu: não há asas que desprendam da terra raízes profundas.
© Guilherme Cavalcanti
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